09/07/2024

A equipa diretiva do Matadouro e do Museu das Convergências está confirmada: Rui Silvestre assume a direção do centro cultural e Rui Oliveira Lopes é o diretor do Museu das Convergências.

 

Rui Silvestre assumirá a Direção de Convergências da Ágora – Cultura e Desporto em setembro de 2024. Terá a seu cargo a gestão cultural do Matadouro, que compreenderá o Museu das Convergências, uma extensão da Galeria Municipal do Porto e espaços dedicados às práticas artísticas comunitárias, à mediação e a residências artísticas.

 

Licenciado em Gestão pelo Instituto Superior de Administração e Gestão, Rui Silvestre é o atual Diretor Executivo do Atelier Joana Vasconcelos, tendo participado, designadamente, na produção das exposições da artista promovidas pelo Museu Guggenheim de Bilbau, Yorkshire Sculpture Park e MAAT - Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia, na produção do Bolo de Noiva para a Fundação Rothschild e nos projetos de 2023 com a Dior.

 

Foi, entre 2003 e 2005, Diretor Comercial, Comunicação e Desenvolvimento da Fundação de Serralves e, entre 2006 e 2011, Diretor Geral do Museu Coleção Berardo. Trabalhou ainda como Diretor Executivo da Cooperativa Árvore e como Diretor Coordenador de Marketing da Media Capital Rádios.

 

Rui Oliveira Lopes é o Diretor do futuro Museu das Convergências, tendo iniciado funções em julho deste ano. Natural de Tomar, onde nasceu em 1979, tem formação em História e Ciências da Arte, tendo desenvolvido vários projetos de investigação centrados nas questões de transculturalidade e nas narrativas visuais das civilizações asiáticas, com especial ênfase em contextos religiosos.

 

Foi, entre 2015 e 2024, professor de história da arte global, cultura visual e material, estudos curatoriais e gestão cultural e, desde 2018, coordenador da Licenciatura em Design e Indústrias Criativas na Faculdade de Artes e Ciências Sociais da Universidade Brunei Darussalam. Tem um vasto percurso enquanto consultor nas áreas da História da Arte, Museologia e Gestão Cultural, em particular da Coleção Távora Sequeira Pinto, principal objeto de investigação e preparação do programa museológico do futuro Museu das Convergências. Do percurso de Rui Oliveira Lopes consta ainda a colaboração com vários museus nacionais e internacionais e outras organizações no âmbito do património - destaque para o Museu do Oriente, Museu do Palácio Nacional em Taiwan, Museu do Centro Científico e Cultural de Macau, o Museu Ibérico de Arte e Arqueologia de Abrantes, e o International Research Centre for Intangible Cultural Heritage in the Asia-Pacific Region sob os auspícios da UNESCO.

 

Com assinatura do arquiteto japonês Kengo Kuma e parceria com o escritório português OODA, a abertura do complexo está apontada para o último quadrimestre de 2025.

 

No seguimento do contrato de comodato da Coleção Távora Sequeira Pinto com o Município do Porto, o Museu das Convergências será um museu de arte vocacionado para o estudo, divulgação e disponibilização de bens artísticos e culturais produzidos no contexto das transferências entre diversos povos e áreas geográficas, dos seus encontros artísticos e culturais.

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