25/03/2021

Depois do cancelamento em 2020, a prova portuguesa pontuável para o Mundial de Ralis volta a ter passagem pela cidade do Porto no próximo dia 22 de maio, desta vez com uma Super Especial desenhada em redor do Forte de São João Baptista, na Foz do Douro.


É já no próximo mês de maio que as emoções do Rally de Portugal estão de regresso às estradas do norte e centro do país. A prova organizada pelo Automóvel Clube de Portugal será a quarta etapa pontuável para o Campeonato do Mundo de Ralis (WRC), disputando-se entre os dias 20 a 23 de maio, com um figurino em quase tudo semelhante ao que estava planeado para 2020, antes do seu cancelamento devido à pandemia.


A grande novidade no percurso é mesmo a deslocação da tradicional Super Especial que se realiza no Porto para a zona da Foz do Douro, depois de duas edições na Baixa da cidade, em 2016 e 2018. 


Mantendo a espetacularidade de uma classificativa citadina, o traçado é agora bastante mais compacto, perfazendo pouco mais de um quilómetro entre a partida e a chegada, localizada na Avenida de D. Carlos I, junto ao acesso à Praia do Ourigo. Cada concorrente realizará três voltas ao percurso, onde se incluem duas zonas de piões, duas chicanes e um salto, somando um total de 3,3 km cronometrados. 


Comparativamente à anterior Super Especial desenhada em plena Baixa do Porto, este novo traçado reduz drasticamente os transtornos junto da população, já que não interfere diretamente com moradores ou comércio, tanto durante as montagens como no dia da prova. O plano de mobilidade será oportunamente revelado.


Tal como nas anteriores edições, o programa da Porto Special Stage vai incluir uma prova de Clássicos Desportivos durante a tarde de 22 de maio, numa espécie de aperitivo para o evento principal, que juntará todos os principais protagonistas do Campeonato do Mundo de Ralis, mas também os melhores pilotos nacionais. O primeiro concorrente tem partida marcada para as 19h03. 


Embora esteja planeada a montagem de bancadas em alguns pontos do traçado, a presença de público está naturalmente dependente da evolução da pandemia de Covid-19 e de um parecer favorável da Direção-Geral da Saúde. Certo, para já, é que não haverá este ano zonas de peão, por questões de segurança. Em todo o caso, a prova terá transmissão televisiva em direto pela RTP e poderá ser vista em mais de 160 países.


Recorde-se que a última edição do Rally de Portugal gerou um impacto recorde de 141,2 milhões de euros na economia das regiões do Norte e Centro do país, sendo que o impacto indireto, proveniente da exposição nacional e internacional através dos média, foi de 67,7 milhões de euros. 

Ver também
Notícias