18/06/2024

As emoções do ténis internacional regressam ao complexo desportivo entre 15 de julho e 4 de agosto, com destaque, pelo segundo ano, para o ATP Challenger 125. 

 

O desporto volta em 2024 a ser uma imagem de marca do verão portuense, e não só na areia. O piso sintético dos courts do Complexo Desportivo do Monte Aventino recebe, uma vez mais, o Porto Open, um conjunto de competições de ténis integradas no calendário da Federação Internacional de Ténis (ITF, na sigla inglesa). 

 

Designada este ano Eupago Porto Open, a 26.ª edição arranca entre 15 e 21 de julho com o formato feminino ITF W75. No dia seguinte entram em ação os tenistas masculinos, numa prova ITF Men's M25, jogada até 28 de julho. E, finalmente, de 29 de julho a 4 de agosto, disputa-se o mais aguardado dos três torneios, o ATP Challenger 125, com prémios de jogo a rondar os 150 mil euros (os outros dois vão distribuir pelos melhores classificados, respetivamente, 60 mil e 25 mil euros). 

 

A competição de encerramento, que se estrou na cidade no verão passado, faz parte da Challenger Tour, um conjunto anual de 180 competições profissionais que permitem a tenistas masculinos somar pontos para tentar entrar no circuito principal da Associação de Tenistas Profissionais (ATP). Dividido por cinco categorias, em que a 125 é a máxima, apresenta-se como uma rampa de lançamento para a divisão de elite e costuma misturar atletas experientes que vivem momentos negativos com jogadores emergentes. Por lá passaram estrelas do ténis como Novak Djokovic, Rafael Nadal ou Carlos Alcaraz.  

 

 

Um “espaço de excelência” para um espetáculo “além do desportivo” 

 

Na apresentação oficial do Eupago Porto Open, decorrida nas próprias instalações do Monte Aventino, estiveram presentes, entre outros, António Paes de Faria, presidente da Associação de Ténis do Porto e diretor das provas, Vasco Costa, presidente da Federação Portuguesa de Ténis (FPT), e César Vasconcellos Navio, administrador da empresa municipal Ágora

 

António Paes de Faria destacou a relevância da iniciativa, “a maior de piso duro que se joga em Portugal”, que “ganhou também um sentido estratégico para o desenvolvimento nacional”. O objetivo, para o líder da associação portuene, é cimentá-la como “um grande evento da cidade do Porto”, que quer oferecer aos envolvidos, “além de um grande espetáculo desportivo”, também “momentos de lazer e diversão”. 

 

O presidente da FPT, Vasco Costa, por sua vez, realçou a relevância do pavilhão do Monte Aventino, “um dos melhores de Portugal – senão o melhor – e um dos melhores da Europa”, antes de elencar as novidades desta edição: “vamos ter os seis courts com um piso novo, com iluminação nova do LED, o restaurante é novo, diria que o complexo se está a reconverter”.  

 

Por fim, César Vasconcellos Navio, em nome da Ágora, apontou para “a parceria muito profícua estabelecida entre a Câmara do Porto e a Federação Portuguesa de Ténis, que efetivamente tem tornado este espaço, que estava um bocado obsoleto e degradado, num espaço de excelência e que merece que o continuemos a apoiar dentro das nossas possibilidades”.  

 


Texto: Francisco Ferreira

Fotos: Ágora e Porto Open

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