O Festival Elétrico está de regresso, de 1 a 3 de julho. Do cartaz fazem parte 20 nomes nacionais e internacionais, 40 horas de música e um contacto privilegiado com o cenário natural envolvente. Um Elétrico que leva o Porto ao mundo e traz o mundo ao Porto.
São 40 horas de música divididas por três dias de festival em pleno coração verde da Pasteleira. O Festival Elétrico está de volta para uma terceira edição feita de sons eletrónicos e de uma volta pelas tendências mais ou menos atuais da música de dança.
De sexta-feira, 1 de julho, a domingo, 3 de julho, são esperados mais de sete mil espectadores para acompanhar as dezenas de atividades programadas para os cinco espaços do recinto: Music, Start, Energy, Art e Kids.
Este é festival que se apresenta como sendo “made in Porto” e que liga, segundo a organização, “o passado e o futuro através da partilha excêntrica e irreverente da arte da cidade invicta”.
De Floating Points a Rui Vargas
O cartaz da edição deste ano cruza, assim, os 40 anos de história da música eletrónica de dança, num evento que privilegia a “energia festivaleira diurna”, com grande parte da programação a decorrer durante as horas de sol.
Do alinhamento proposto para o primeiro dia, o destaque vai para a house do produtor alemão DJ Koze e do norte-americano Seth Troxler, nome que tem passado, com regularidade, por alguns dos maiores festivais e clubes nacionais. Nota neste primeiro dia para a estreia no festival do lendário Francesco Del Garda, um dos nomes maiores da música de dança italiana, e para as performances de Maria Callapez, David Moreira e Tiago Carvalho.
O segundo dia leva-nos ainda a outras latitudes, unidas pelo espírito da dança. Destaque para a presença no Porto do búlgaro KiNK, dos romenos Priku e Raresh (com o house e o techno a marcarem as suas atuações) e da australiana Roza Tenrenzi, o alter-ego da produtora Katie Campbell. Também no feminino, este segundo dia conta ainda com Diana Oliveira e Catarina Silva.
Um dos nomes maiores desta edição marcará presença no terceiro e último dia do evento. O britânico Floating Points apresenta no Parque da Pasteleira a aclamada fusão entre instrumentos analógicos, formação musical clássica e a espontaneidade do jazz. Com novo disco na bagagem, promete ser um dos grandes momentos desta edição.
O cartaz de domingo, dia 3, conta ainda com Kruder & Dorfmeister, Klin Klop e os produtores nacionais Moullinex, Luísa e Rui Vargas, este último que marcou presença em todas as edições do festival.
Nem só de música…
… se faz este festival. Para além das atuações dos produtores e dj’s convidados, o Elétrico conta, mais uma vez, com um espaço dedicado à inovação, tecnologia e sustentabilidade, o Elétrico Press Start: New Creators Economy.
Haverá ainda sessões de meditação, ioga, ecstatic dance e meditação sonora no espaço Energia, uma feira de arte no Elétrico Art Affair e uma série de workshops e atividades para toda a família no espaço Kids.
Os bilhetes para o festival estão à venda, com o preço de 30 euros (diário) e 65 euros (passe para os três dias).
O cartaz completo do festival, assim como as informações de horários e acessos, está disponível em www.eletricofest.com.
Texto: José Reis
Fotos: João Queirós