Há muitos casos de sucesso de atletas que começaram o seu percurso desportivo noutros países e é em Portugal que conseguem chegar ao apogeu da carreira. Há também casos ao contrário, em que as fronteiras se alargam e o mundo deixa de ter limites.

No caso da ginasta Gabriela Alves, uma viagem transatlântica não lhe retirou a vontade de vencer. Muito pelo contrário, aumentou a garra com que, hoje, enfrenta cada desafio. Nasceu em São Paulo, no Brasil, um país que “fabrica”, todos os anos, milhares de atletas para se tornarem referências mundiais. Em áreas tão diferentes como o futebol (claro) ao surf, do ténis à ginástica.

É como se houvesse um gene especial que é preciso ter para marcar a diferença, num país que tem tanto de belo como de combativo e competitivo. Gabriela começou aos três anos e nunca mais parou. A vinda para Portugal, uns anos mais tarde, fizeram com que quisesse ser ainda melhor, já que o país é razoavelmente (!!) mais pequeno e as oportunidades podem ser ainda maiores.

A experiência do Brasil, aliada ao empenho de Portugal, criam uma ginasta com sonhos de um futuro risonho e a ambição de chegar, com as quinas ao peito, ao mais alto lugar do pódio nos Jogos Olímpicos.