Entre 7 e 9 de maio, os melhores surfistas portugueses vão cumprir nas praias de Porto e Matosinhos a terceira de cinco etapas da Liga MEO Surf, a principal prova de surf no país e a que define os títulos de campeões nacionais.
Com as contas da luta pelo título ao rubro, depois de duas intensas jornadas já realizadas, na Ericeira e Figueira da Foz, a “caravana” da Liga MEO Surf ruma a norte, onde Vasco Ribeiro e Carolina Mendes vão envergar as licras amarelas de líderes dos respetivos rankings.
A etapa que tem por base a Praia Internacional do Porto assume ainda mais importância nas contas do título por se encontrar no equador do calendário. Curiosamente, tanto Vasco Ribeiro (quatro vitórias, a última das quais no ano passado) como Carolina Mendes (um triunfo) já venceram no Porto.
Esta é também uma das etapas com mais tradição na Liga MEO Surf, uma vez que se realiza há já 16 anos consecutivos, sendo, por isso, a prova que se disputa há mais tempo interruptamente.
“É uma relação longa, que perdura há já 16 temporadas consecutivas, o que demonstra claramente o sucesso e a solidez desta parceria, fundamental para a afirmação da nossa Frente Atlântica como um destino privilegiado para os desportos de mar. Apesar de todas as dificuldades e limitações inerentes a esta pandemia, estamos orgulhosos por poder continuar a contribuir para o crescimento e afirmação do surf, que é agora uma modalidade Olímpica, dando a merecida oportunidade aos nossos atletas para continuarem a competir ao mais alto nível e lutar pelos seus objetivos”, afirma Catarina Araújo, vereadora da Juventude e Desporto da Câmara Municipal do Porto.
Também Luísa Salgueiro, presidente da Câmara Municipal de Matosinhos, enaltece as aptidões da Frente Atlântica “para a prática do surf em diferentes escalões. É, por isso, natural que esteja envolvida e promova competições desta modalidade desportiva em constante crescimento, em particular a maior prova nacional, para incentivar a evolução permanente dos desportistas”.
As ondas do Porto e Matosinhos são sempre um palco importante para o surgimento e afirmação dos surfistas locais. Há uma mescla de experiência e juventude, que conta com cada vez mais caras novas a competir, tanto do lado masculino como do feminino. E que tem ainda em Francisco Alves, atualmente a residir na região, um dos grandes candidatos a brilhar em “casa”.
“As expectativas de competir no Porto são boas. Competir aqui é sempre bom para mim. Esta é uma cidade que me faz muito feliz, onde tenho grande parte da minha vida. Esta vai ser a primeira etapa que o meu filho vai ver, por isso, espero passar pelo menos uma ronda, para o não dececionar”, prometeu Francisco Alves.
A prova conta assim com vários ingredientes que prometem elevar as expectativas para quando a ação se iniciar dentro de água. A juntar a isso, a etapa marca também a estreia do grupo Joaquim Chaves Saúde como naming sponsor de uma das paragens do campeonato.
Em termos de troféus laterais, a Liga MEO Surf conta com a luta pela melhor manobra na Go Chill Expression Session, premiada com 2.500 euros anuais; o Bom Petisco Girls Score, um primeiro prémio exclusivamente dedicado às senhoras, também com 2.500 euros anuais para a melhor pontuação combinada no quadro de competição feminino e ainda a Joaquim Chaves Best Wave, com uma premiação de 2.000 euros anuais a partir da segunda etapa. Recorde-se que no Porto e em Matosinhos haverá lugar a duas Go Chill Expression Sessions no feminino, visto que a categoria foi adiada na etapa da Figueira da Foz.
Ainda com proibição de público no local, a Joaquim Chaves Saúde Porto Pro poderá ser acompanhada a partir de casa, em direto, na Sport TV, assim como nos restantes meios oficiais: página de Facebook da MEO Desporto, na posição 810 da grelha de canais MEO, em ligameosurf.pt e nas redes sociais da Associação Nacional de Surfistas (onde encontram mais detalhes sobre a etapa).
