16/09/2022

Sara Rodrigues e Rodrigo Camacho propõem uma visão alternativa à paisagem urbana e à alimentação, através da troca e partilha de saberes ancestrais.


O que separa um pátio de cimento de uma abundante agrofloresta? Para chegar à terra é preciso levantar lajes e picar o alcatrão, para depois trabalhar a matéria orgânica, devolver a vida ao chão e daí voltarem a crescer plantas, frutos e legumes.


Landra é o nome dado ao projeto de Sara e Rodrigo, artistas com uma forte consciência ecológica que têm vindo a desenvolver projetos relacionados com formas de produção alimentar autónomas, tecnologias caseiras de produção e de conservação de energia, alinhando-se com uma prática de viver e fazer em sintonia com os ritmos e ciclos naturais.


A partir desta semana, no piso da varanda interior que circunda todo o Mercado do Bolhão, apresentam uma parte do seu processo de investigação sobre as possibilidades de produção agroecológicas no contexto da cidade, e que culminará num workshop no dia 8 de outubro, no pátio do Círculo Católico de Operários.


A iniciativa insere-se no ciclo Galeria Energia, programa da Galeria Municipal do Porto, e conta com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian, integrando ainda uma residência artística do Coliseu Porto Ageas.

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