Neste sábado, 12 de abril, a Galeria Municipal do Porto volta a organizar diferentes atividades, de acesso público, no âmbito das exposições recentemente inauguradas. 

O dia começa na Fonoteca Municipal do Porto, às 11h00, com uma sessão de “Escuta Ativa” que tem como anfitrião João Sarmento e integra o programa público da exposição “Forma Primeira”, de Francisco Pedro Oliveira. 

Jesuíta desde 2008, João Sarmento foi ordenado padre em 2020. Licenciado em Escultura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto e em Filosofia pela Universidade Católica Portuguesa, cursou Teologia na Pontifícia Universidade Gregoriana, em Roma, na Universidade de Comillas, em Madrid, e na Universidade Católica Portuguesa.

Foi professor convidado na ArCo - Centro de Arte e Comunicação Visual, e é atualmente diretor artístico da Brotéria - Centro cultural dos jesuítas portugueses no Bairro Alto, em Lisboa, onde as culturas urbanas contemporâneas e a fé cristã se cruzam.

Desafiado a escolher um disco do acervo da Fonoteca, para ouvir e conversar, nesta manhã, João Sarmento selecionou Pithecanthropus Erectus, do contrabaixista e compositor americano Charles Mingus. 

Já à tarde, a Galeria promove a segunda de cinco ativações da exposição “Profundidade de Campo”, de Mónica de Miranda.

Desta vez, Marinho Pina apresenta “Migro, logo existo: Interstícios do Não-Ser”. Nesta performance, o contador de histórias questiona a luta por propriedades privadas - físicas, culturais, ideológicas e/ou identitárias -, que nos fazem esquecer os "Interstícios do Não-Ser", o lugar-nenhum onde residem universos de possibilidades e oportunidades para romper barreiras, sejam elas visíveis ou invisíveis, e reinventar o que significa ser humano.

A entrada nas atividades é livre e gratuita. Mais informações em www.galeriamunicipaldoporto.pt.