O Dia Mundial da Dança assinala-se nesta terça-feira, 29 de abril.
O dia começa no CAMPUS Paulo Cunha e Silva com dois workshops. No Estúdio 2, das 11h00 às 13h00, acontece o segundo dia de workshop de Cristian Duarte, focado na sensorialidade do movimento.
No Estúdio 4, é o primeiro dia de “CUERPOS MANGLAR”, de Camilo Mejía Cortes, entre as 11h00 e as 16h00. O workshop de movimento que, através de formas de dança populares como a salsa e que explora múltiplas identidades e a ideia de fugacidade. O workshop continua no dia seguinte no mesmo horário.
Às 14h00, no CAMPUS PCS, Justin Talplacido Shoulder orienta o segundo dia de “Creature Lab”. Neste workshop, o artista filipino-australiano apresenta algumas das suas metodologias de conceção conceptual e performativa.
O resto do dia é recheado de estreias e de estreias nacionais, nos diversos palcos do festival.
Em Matosinhos, Sónia Batista estreia “KING SIZE”, onde a criadora pretende analisar como se constrói a masculinidade, focando figuras que incorporam os mitos masculinos bem como as suas revisões paródicas.
À mesma hora, no Teatro Campo Alegre, é apresentado pela primeira vez em Portugal, “Friends of Forsythe”.
Neste novo trabalho, coproduzido pela La Biennale di Venezia, o famoso coreógrafo William Forsythe colabora com Rauf “Rubberlegz” Yasit, Lex Ishimoto, Julia Weiss, Brigel Gjoka e o JA Collective (Aidan Carberry e Jordan Johnson).
A peça explora as raízes e as origens da dança folclórica, do hip-hop e do ballet, mostrando a diversidade de experiências e linguagens do elenco através da sua comunicação física em palco.
À noite, Cristian Duarte em companhia apresenta, também pela primeira vez em território nacional, “e nunca as minhas mãos estão vazias”, no Campo Alegre.
A obra confronta uma realidade marcada por desigualdades, propondo a força e a diversidade do coletivo como uma resposta sensível. Nove artistas compõem gestos e sonoridades sem hierarquia. Num Brasil de constantes transformações, a obra propõe um olhar sobre como estar junto na diferença e reafirmar a vida diante das adversidades.
No palco do Grande Auditório do Rivoli, será apresentado, em estreia, “C.C. (Crematística e Contraforça)”, da coreógrafa Vera Mantero. O espetáculo repete no dia seguinte, às 19h30.
Neste novo trabalho de um dos nomes incontornáveis da dança portuguesa, multiplicidade, contraforça, incandescência e encantamento são mantras que têm estado presentes nos processos atravessados por Vera e pessoas com quem colabora desde 2021.
Mais informações em www.festivalddd.com.