Como é habitual, o Dia Nacional dos Centros Históricos celebra-se mais cedo no Porto, com um conjunto de atividades para públicos variados.
O Dia Nacional dos Centros Históricos assinala-se oficialmente a 28 de março, mas no Porto a celebração antecipa-se sempre para o sábado anterior, para que mais pessoas a possam aproveitar. Este ano, a festa calha no dia 25 e terá o envolvimento de 34 entidades da cidade, com propostas especiais entre as 10h30 e as 18h30, a maioria de acesso gratuito.
Classificado como Património Mundial pela UNESCO desde 1996, o Centro Histórico do Porto volta assim a ser comemorado com um programa eclético, que inclui visitas guiadas, percursos, exposições, oficinas, animação de rua, uma conferência, a exibição de um documentário, concertos e espetáculos de teatro e dança.
Entre as muitas e distintas opções, podem, por exemplo, descobrir sobre o castro proto-histórico que deu origem ao Porto, limpar e pintar azulejos, assistir a atuações de estudantes de música e ballet ou percorrer museus, monumentos e edifícios simbólicos da cidade.
Como vem acontecendo nos últimos anos, a Câmara do Porto, através da empresa municipal Ágora, junta-se também à iniciativa com programação própria. Desta vez, apresenta três propostas pensadas para o espaço público, em quatro locais emblemáticos da zona histórica.
A primeira está ligada à ilustração urbana e será desenvolvida pelo Rabiscar o Porto, projeto que junta pessoas de várias idades a desenhar, in situ, locais da cidade. Entre as 10h30 e as 12h30 nos Clérigos e, depois, das 15h00 às 17h00 no Miradouro da Vitória, os participantes serão desafiados a representar aquilo que os rodeia, num ambiente de convívio e com recurso a diferentes materiais e abordagens.
À tarde, a Ágora leva ao Terreiro da Sé o espetáculo de teatro “Carilló”, da companhia espanhola La Tal, com uma sessão às 15h00 e outra às 17h30. A essas horas soará a música de um carrilhão, as engrenagens começarão a mover-se, tic-tac, tic-tac, até que o palco se encherá de personagens que contam as suas histórias de cavaleiros, palhaços, lutas e paixões.
Mais abaixo, no Largo de São Domingos, o movimento será mais calmo, para contemplar e, quem sabe, interagir. Estátuas que exaltam ofícios da tradição portuguesa – varinas, pescadores, camponeses – ganham vida para surpreender e encantar quem passa. O projeto é da autoria de Carlos Ferreira.
Podem consultar a programação completa neste documento. Alertamos que algumas das atividades requerem inscrição prévia.
Pronto, marquem na agenda: no último sábado de março, dia 25, celebramos o Centro Histórico do Porto.
Texto: Francisco Ferreira
Fotos: Ágora | CMP