Na passada segunda-feira, 9 de junho, o CAMPUS Paulo Cunha e Silva assinalou quatro anos de atividade. Mais do que o aniversário, celebrou-se a afirmação de um projeto que transformou uma antiga escola primária num espaço de criação, liberdade e encontro para todos, criadores e público.
Para assinalar a data, Djam Neguin orientou a aula “Re-Rutz”, onde os participantes puderam reconectar-se com o solo, e Nala Revlon explorou os elementos do vogue fem com exercícios de improvisação, ritmo e musicalidade.
Houve também uma conversa aberta em torno da importância de centros de residências na prática artística e foi inaugurada a escultura “sobre como habitar um corpo terreno”, de Svenja Tiger, que contou com apresentação da própria artista e com intervenções de Drew Klein, diretor artístico da Direção de Artes Performativas, e de Joana Ferreira, coordenadora do CAMPUS PCS.
É de salientar que, apenas em quatro anos de atividade, os estúdios do CAMPUS PCS registam uma taxa de ocupação média de 85%, acolheu mais de 132 residências e organizou mais de 350 práticas expandidas e workshops.
A plataforma digital do CAMPUS, que permite a submissão de candidaturas e reserva dos estúdios para trabalho, conta com mais de 1650 pessoas registadas, das quais 670 são artistas locais.
Estes números não só consolidam o CAMPUS Paulo Cunha e Silva como um dos centros de criação mais dinâmicos no panorama nacional, como reafirmam o compromisso da cidade com uma política cultural inclusiva e dinâmica.
Fotos: João Octávio Peixoto / CAMPUS PCS