Como acontece há 15 anos, a cidade terá um desfile em forma de bloco musical.
Se a vida são dois dias e o Carnaval são três, no Porto um deles inclui uma festa com a Batucada Radical. A associação cultural, que une “apaixonados pelos ritmos da percussão”, organiza desde 2009 um cortejo pela zona do Bonfim na tarde do Domingo Gordo. Desta vez a 11 de fevereiro, a marcha promete seguir a senda dos últimos anos: continuar a crescer.
“Acreditamos, face ao grande êxito dos desfiles anteriores, que este formato se transformará no maior desfile de Carnaval de rua do país”, indicava a organização no lançamento da última edição, uma ambição reforçada pelas suas previsões. Se na altura estimavam atrair entre três e cinco mil pessoas, agora apontam para as 10 mil.
Espera-se que estes milhares sejam “participantes” e não meros espectadores, já que, “além do cariz festivo, este desfile tem também como objetivo o apelo à participação ativa da população”, segundo explica o coletivo. É por isso que não há bancadas no percurso, a ideia é pelo caminho pôr toda a gente a dançar ritmos portugueses, brasileiros e não só – uma amostra da música que a Batucada Radical faz na cidade há 27 anos.
O horário e o percurso mantêm-se os habituais: a marcha arranca às 15h00 na Rua do Heroísmo (junto ao Centro Comercial Stop), passa depois pela Avenida de Rodrigues de Freitas, pela Rua de São Vítor, pela Praça da Alegria e acaba na Alameda das Fontaínhas, por volta das 17h00.
Como acontece desde 2019, o evento conta com apoio municipal através da Ágora.
Texto: Francisco Ferreira
Fotos: CMP/Ágora