29/05/2025

O Batalha Centro de Cinema aliou-se à Comissão Organizadora da Marcha do Orgulho do Porto (COMOP) para assinalar a 20.ª Marcha do Orgulho do Porto, que surgiu em 2006. Esta colaboração celebra duas décadas de resistência, visibilidade e afirmação das identidades LGBTQIAPN+ na cidade.

 

Como parte das comemorações, a realizadora Raquel Freire irá desenvolver ao longo do ano um filme que mergulha no arquivo vivo da Marcha, reunindo imagens históricas submetidas pela comunidade, registos da edição deste ano e testemunhos recolhidos em diálogo direto com participantes e ativistas.

 

Para isso, está aberta uma open call, no site do Batalha, até 29 de julho, que convida todas as pessoas a partilharem os seus registos e memórias desde a génese da Marcha até ao presente.

 

 

Além deste projeto cinematográfico, o Batalha acolhe no dia 14 de junho, sábado, às 15h15, uma sessão especial de cinema programada pela COMOP com a exibição do filme “20.000 espécies de abelhas”, de Estibaliz Urresola Solaguren.

 

Passado num verão no País Basco, o filme acompanha uma criança de oito anos que lida com o desconforto de ser tratada de formas que não correspondem à sua identidade.

 

 

Chamam-lhe Aitor, mas esse não é o seu nome — e até a alcunha, Coco, lhe soa estranha. A sua luta íntima leva também a mãe a confrontar-se com heranças familiares e silêncios antigos.

 

Estreia na longa-metragem da realizadora basca, o filme é um retrato sensível e comovente sobre identidade, escuta e pertença.

 

 

A interpretação de Sofía Otero, que fez história ao tornar-se a mais jovem atriz de sempre a vencer o Urso de Prata em Berlim, é o coração pulsante deste drama lírico onde, como numa colmeia, cada personagem contribui para a complexidade do viver.

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