07/09/2023

A próxima sessão do programa “Luas Novas” do Batalha Centro de Cinema — dedicado a nomes emergentes do cinema português — destaca a obra de Ana Mariz, a 15 de setembro, às 19h15.

 

Movimentando-se entre a cinematografia e as artes visuais, Ana Mariz (Barcelos, 1992) estudou Cinema na Escola Superior de Teatro e Cinema, em Praga e em Barcelona. “Vigília”, o seu primeiro filme que estreou no IndieLisboa em 2016, e o documentário “Infância, Adolescência, Juventude” (2018), de Rúben Gonçalves — no qual foi responsável pela direção de fotografia —, influenciaram profundamente a sua sensibilidade para a iluminação e o enquadramento.

 

Ao longo dos anos, trabalhou em diversos filmes que foram exibidos em festivais em todo o mundo como “Fauna” (2017) e “A Rainha” (2017), de Lúcia Pires, “Timkat” (2021), de Ico Costa, ou “Prospect Park” (2022), de Francisco Valente.

 

Nestes filmes, assume a direção de fotografia, função que volta a ocupar em “Silvestre” (2021), de Rúben Gonçalves, e “Nobody” (2023), de Marcela Jacobina. A curta-metragem “Matilde Olha Para Trás” (2021) é o seu segundo filme enquanto realizadora.

 

A abordagem multidisciplinar que pauta o trabalho de Ana Mariz já deu origem a colaborações com os compositores de música clássica Jaime Reis e Nuno da Rocha, os artistas Joana Patrão e Pedro Huet, as companhias de teatro SillySeason e Primeiros Sintomas e com marcas de moda como Marques’Almeida e Gräffenberg. Em paralelo à sua prática artística, Ana Mariz escreve e ensina.

 

No Batalha, serão apresentados os filmes “Nobody”, “Silvestre”, “Matilde Olha para Trás” e um excerto de “Todas as Rosas” (2022), longa-metragem que a cineasta está a desenvolver.

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