Ver (e comprar) obras de arte numa galeria é uma coisa; mas ver (e comprar) obras de criptoarte numa galeria será a mesma coisa? Na tarde da próxima quarta-feira, 24 de novembro, chega ao Porto uma nova forma de expor e comprar arte em galeria.
Pela primeira vez a solo, a Cooperativa Árvore acolhe a primeira exposição de criptoarte com seis obras e cada uma delas com a duração de 24 segundos. Será esta a arte do futuro?
É uma exposição que inaugura e encerra no mesmo dia. Ou seja, inaugura às 13h00 de dia 24 de novembro e encerra às 19h00 de 24 de novembro, sem direito a portas abertas no dia seguinte ou prolongamento de prazo para visitas posteriores.
A Cooperativa Árvore, no Porto, recebe, pela primeira vez numa galeria da cidade, uma exposição de criptoarte.
Esta é uma arte que apenas existe em formato digital, feita e pensada exclusivamente para o suporte digital e que apenas pode ser vista, usufruída e adquirida por meio digital.
Em exibição vai estar a série “Kilowatt” da coleção “Electra”, assinada por Galla, cripto-artista "sem género, sem idade, sem raça, sem religião e apolítico", que "só existe no ambiente digital".
Em termos gerais, a criptoarte só existe digitalmente e a sua comercialização só pode ser feita dessa forma, sem transação de dinheiro físico e usando o chamado “dinheiro do futuro”, a criptomoeda.
Exposição com 6 obras
"A exposição apresenta ao público, através de displays, seis obras de 24 segundos cada, em formato MP4, alojadas na blockchain e comercializadas através do marketplace OpenSea", lê-se na nota de apresentação.
As obras poderão ser adquiridas através do telemóvel, com a ajuda de uma carteira digital, aliadas à tecnologia QR code, sendo as transações realizadas através de criptomoedas.
Esta exposição no Porto marca o lançamento de uma nova plataforma portuguesa dedicada ao universo da criptoarte, a CryptoArtCulture.
A exposição poderá ser visitada no dia 24 de novembro, entre as 13h00 e as 19h00, com entrada livre.
Durante a manhã haverá uma conferência sobre o tema, com a participação de Marcus Ferreira, CEO da CryptoArtCulture, e Manuel Loureiro, professor da Escola Artística e Profissional Árvore, onde será analisado o impacto desta revolução digital e tecnológica no campo da arte contemporânea.