Galeria Municipal do Porto

Situada nos jardins do Palácio de Cristal, a Galeria Municipal do Porto foi projetada pelo arquiteto José Manuel Soares. Inaugurada em 2001, dispõe de uma área expositiva de 1.500 m² dividida em dois pisos.

 

A Galeria Municipal do Porto apresenta um programa regular de exposições e eventos dedicados à arte contemporânea, desenvolvendo projetos também nos domínios do design e da arquitetura. Com a missão de apresentar exposições que promovam uma reflexão sobre as tendências artísticas e discursivas contemporâneas, a Galeria Municipal do Porto promove debate, investigação e disseminação de ideias em torno das artes.

 

Desde a reabertura como espaço de atividade cultural permanente em 2014, sob a liderança programática de Paulo Cunha e Silva, a Galeria Municipal do Porto vem apresentando atividades dedicadas a múltiplos assuntos do pensamento contemporâneo. Foi reestruturada programaticamente em 2017, com a direção artística de Guilherme Blanc, passando a apresentar um programa anual regular de exposições e eventos dedicados à arte contemporânea, que promovem uma reflexão sobre as tendências artísticas e discursivas da prática artística atual. Desde o início de 2022, Filipa Ramos assumiu a direção artística da Galeria Municipal do Porto.

 

Morada: 

Rua de D. Manuel II (Jardins do Palácio de Cristal)

4050-239 Porto

 

Horário: 

O espaço da GMP encontra-se atualmente encerrado para obras de reabilitação, apresentando um programa público em diferentes espaços da cidade.

O balcão de atendimento ao público mantém-se aberto para informações e consulta ou aquisição das edições que acompanham os projetos.


> Terça a domingo

> 10h00 - 18h00

> Entrada gratuita

 

Contactos:

Telefone: +351 225 073 305

E-mail: galeriamunicipal@agoraporto.pt

+ Info: www.galeriamunicipaldoporto.pt

Arte Contemporanea

Ao longo dos últimos anos, a política da Câmara Municipal distinguiu-se no contexto nacional e também no contexto internacional pela forma como inscreveu a Cultura como área prioritária no desenvolvimento da cidade, com o entendimento de que a Cultura deve ser interpretada e ativada a partir da uma relação estreita com domínios da economia e da inclusão social.


O papel da arte contemporânea neste projeto político é decisivo. Foram por isso, a partir deste objetivo, desenvolvidos um conjunto de medidas de apoio e reativados equipamentos municipais no âmbito da prática das artes visuais contemporâneas, que permitiram levar a cabo um plano que tem subjacente princípios estratégicos cujo cumprimento é agora garantido pela Ágora - Cultura e Desporto, E.M.


Destes, destacam-se: 


> A promoção de oportunidades de aprendizagem a partir da criação artística contemporânea nacional e internacional, contribuindo-se para a formação de públicos nos múltiplos domínios da cultura e das artes de hoje;


> A dinamização dos espaços e programas municipais que permitem a apresentação, o desenvolvimento e o conhecimento de novos discursos e práticas artísticas nas áreas das artes visuais e pensamento contemporâneo;


> O apoio direto a novos artistas para desenvolverem projetos originais no contexto da cidade do Porto;


> A ampliação de oportunidades competitivas para a fixação na cidade de artistas de todas as idades e territórios de criação contemporânea;


> A valorização, preservação e difusão do património artístico contemporâneo, material e imaterial, da cidade do Porto, também em diálogo com o seu património histórico;


> O fomento do intercâmbio artístico a nível nacional e internacional, e a internacionalização da arte contemporânea criada na cidade do Porto;


> A promoção e o apoio a iniciativas culturais em zonas carenciadas da cidade, em articulação com tecidos associativos locais e a criadores contemporâneos da cidade, de forma a disseminar geograficamente as oportunidades de fruição e criação culturais na cidade.

Pláka

PLÁKA reúne projetos que consubstanciam a política municipal de apoio à prática artística contemporânea no Porto, dando forma às iniciativas Coleção Arte Municipal, Criatório, Shuttle, Colectivos Pláka e Inresidence.


Mediando processos de criação, reflexão e investigação em diferentes territórios da arte contemporânea, constitui-se enquanto plataforma de medidas de apoio financeiro, científico e crítico a artistas e agentes culturais no campo da criação contemporânea, e simultaneamente de reflexão sobre a sua articulação com a política cultural do município. 


+ Info: www.plaka.porto.pt

Residências Artísticas

InResidencePorto é uma plataforma de divulgação de espaços e projetos de residência artística sediados na cidade do Porto.


O objetivo é aproximar artistas de todo o mundo às oportunidades de criação na cidade, em múltiplas áreas artísticas (artes visuais, cinema/vídeo/animação, dança/teatro, literatura/crítica de arte, media digitais/instalação e música/som).


Pretende-se assim criar condições para que os artistas, acionais ou internacionais, se ancorem no Porto e possam descobrir o que a cidade tem para oferecer no âmbito de programas de residência.


Contactos:

E-mail: dmcc@cm-porto.pt


+ Info: www.inresidenceporto.pt

Arte e Coesao

O Gabinete de Arte e Coesão integra os programas municipais Cultura e Expansão e o de Arte Urbana, tendo como principais objetivos o acesso direto e gratuito à cultura e a criação de oferta cultural de elevada qualidade junto a populações de bairros sociais e em locais da cidade onde o acesso à cultura pode estar mais condicionado.


A programação do Gabinete de Arte e Coesão é composta por múltiplos formatos de apresentação em espaços excêntricos aos locais tradicionais da cultura do Porto, promovendo a aproximação entre as associações locais, o tecido artístico da cidade e os habitantes de diferentes geografias urbanas.


O Gabinete de Arte e Coesão pretende estimular o desenvolvimento de veículos de exploração e descoberta dos territórios da cidade através de diversas disciplinas artísticas. 


Estas iniciativas possibilitam um desenvolvimento e formação de novos públicos, que usufruem de programas de periodicidade regular e contínua e que também participam em atividades de criação e experimentação artística em projetos de envolvimento cultural com residentes. 


Biblioteca Popular de Pedro Ivo

Projetada e executada pelo arquiteto Bernardino Basto Fabião (1912-1998), ao serviço da Câmara Municipal do Porto, é inaugurada em janeiro de 1948, em pleno Jardim da Praça Marquês do Pombal. Obra de iniciativa municipal, este edifício singular é o único edifício, na cidade do Porto concebido, exclusivamente, com o propósito de acolher uma biblioteca popular. Na cidade do Porto, será o primeiro e, simultaneamente, o último do seu género.


A Biblioteca Popular Pedro Ivo, designada informalmente “Biblioteca do Marquês”, abriu ao público a 7 de janeiro de 1948 tendo como missão subjacente, na altura da sua criação, a constituição de repositórios dos conhecimentos mais elementares para as classes mais necessitadas, por oposição às Bibliotecas Públicas, destinadas aos estudos superiores ou estudos técnicos. Esta biblioteca, desde o seu início na dependência direta da Biblioteca Pública Municipal do Porto, desde cedo obteve muita adesão por parte do público, tendo em 1990-1991 sido adaptada para dar origem à Biblioteca Infantil que esteve em funcionamento, nesse mesmo local, até ao início de 2002, ano em que encerrou portas.


Em 2021 arranca uma espécie de ano zero de reativação da Biblioteca Popular de Pedro Ivo através de um programa-piloto que integra várias áreas disciplinares para testar que tipo de diferentes usos esta biblioteca pode ter, sempre em ligação com a memória do espaço. O objetivo é experimentar um modelo pluridisciplinar em torno de conceitos como memória, arquivo, infância, leitura, corpo, troca, fronteira, migração, comunidade.


A programação é atribuída aos três departamentos da área da cultura da Ágora, E.M.: Departamento de Museus e Coleções — Museu da Cidade, Departamento de Artes Performativas — Teatro Municipal do Porto e Departamento de Cinema e Imagem em Movimento.

Fonoteca Municipal

A Fonoteca Municipal do Porto (FMP) é um arquivo sonoro e um espaço público de apreciação musical constituído pela coleção de discos de vinil da cidade. O projeto inclui atualmente um acervo de cerca de 35 mil fonogramas, na sua grande maioria provenientes de coleções doadas à Câmara Municipal do Porto pela Rádio Difusão Portuguesa e pela Rádio Renascença. A FMP assume assim um compromisso pedagógico e de divulgação aberto a todos os públicos, propondo atividades que relacionam o património musical com a cultura contemporânea, através de um suporte histórico, ainda que plenamente vivo nos nossos dias.

Programas públicos